El poder y el delírio, do jornalista mexicano Enrique Krauze, se autodeclara um livro de jornalismo histórico, com rastros de crônica e análise política.
As primeiras páginas são particularmente úteis porque trazem um resumo da história venezuelana e latino-americana em toda a era pós-colonial, completamente ignorada em minha educação formal. Descobri que a Venezuela foi um caso particular na América Latina, um país que atravessou as décadas de 60, 70 e 80, marcadas pelas sangrentas ditaduras militares direitistas no continente, em uma democracia plena e próspera. Pude entender melhor a revolução de 1945, a figura de Rómulo Betancourt, os efeitos da ascensão e queda dos preços do petróleo, o Caracazzo.
Depois, a narração dos fatos que conduziram Chavez ao poder e suas estratégias, logros e falhas. O autor afirma que o livro segue a linha factual mas sem se abster da crítica. Lendo-o, me dei conta de que isso é fato mas, pelo prefácio, esperava que o tom da crítica fosse mais moderado. Tenho lido o livro pautando-me pelos fatos e fazendo a crítica por minha própria conta.
Minha opinião sobre a liberdade na Venezuela se resume em um fato: embarquei com meu livro na bagagem despachada. Tive medo de que a guarda bolivariana, ao vê-lo em minha bagagem de mão, pudesse dificultar minha vida.
Entrevista com o autor:
que adianta.
ResponderExcluirninguém me contrata pra nada.
nem pra escrever:
"Palmeiras vence cruzeiro e se isola na liderança do brasileiro"
ah, realmente..
pra isso não sirvo.